Em entrevista coletiva nesta quarta-feira (31), o chefe da Casa Civil detalhou o aumento. A proposta é dividi-lo em quatro vezes a partir de janeiro de 2018 e concluí-lo em 2021
O chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, expôs os detalhes da proposta, durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (31). Foto: Pedro Ventura.
O chefe da Casa Civil pontuou também as dificuldades de orçamento ainda enfrentadas pelo governo e destacou a necessidade de cumprir as regras impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, já que o Executivo local está acima do limite prudencial.
“Herdamos dívidas da gestão anterior e vivemos um momento que precisamos pagá-las para não interromper serviços importantes, como a compra de medicamentos”, exemplificou Sampaio. Para este ano, o déficit é estimado em R$ 1 bilhão — já considerando o impacto dos reajustes concedidos a 32 categorias em 2014 e que devem ser pagos a partir de outubro de 2016.
Da maneira que o reajuste à Polícia Civil do DF está proposto, o impacto no orçamento quando o aumento chegasse aos 37%, ou seja, em 2021, seria de R$ 545 milhões por ano. Sampaio disse que, apesar de a área da segurança pública ser mantida com recursos do Fundo Constitucional, gastos adicionais impactam na cobertura da saúde e da educação.
“Temos R$ 27,5 bilhões de um orçamento de R$ 31,4 bilhões [com os valores do Fundo Constitucional] comprometidos com pagamentos de salários e o subsídio ao transporte de ônibus. Sobram cerca de R$ 3 bilhões para fazer a gestão de toda a cidade. Estamos abertos ao diálogo, mas o gestor tem a responsabilidade de prover os serviços da cidade”, avaliou o chefe da Casa Civil.
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