Governador Marconi Perillo Brasília
Governador discursa em frente ao Congresso Nacional, em Brasília
Cerca de 5 mil pessoas, entre funcionários das indústrias, empresários e políticos goianos, participaram na manhã desta quarta-feira (15) de uma marcha contra as mudanças nas alíquotas interestaduais do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), em Brasília.
O grupo, de forma pacífica e com faixas, caminhou até o gabinete do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que recebeu o governador, Marconi Perillo (PSDB). Durante o encontro, o peemedebista disse ao político goiano que não irá colocar em votação a resolução número 1 que altera as alíquotas. Caso a medida seja aprovada, a alíquota do Estado, que é atualmente de 12%, cai para 7%, podendo em alguns casos chegar aos 4 %. Com isso, Goiás perde competitividade em relação às demais federações e automaticamente deixará de conceder os incentivos fiscais. 
 
O governo federal discute com os Estados mudanças significativas no recolhimento do ICMS, visando acabar com a guerra fiscal e aumentar a arrecadação de impostos. Na proposta original, todas as alíquotas alcançariam gradativamente 4%, com exceção da Zona Franca de Manaus, do gás natural de Mato Grosso do Sul e dos produtos industrializados do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e do Espírito Santo.
 
Pelo texto aprovado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ficaram estabelecidas três alíquotas para o ICMS a serem aplicadas em operações interestaduais. Os Estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste e o Espírito Santo passarão a adotar a alíquota única de 7%, nas relações de comércio e serviço com outros estados.
 
Reunião
No encontro com Marconi, Calheiros afirmou ao tucano que, embora o projeto já foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, ele não será incluído por ora na pauta do plenário para ser votado pelos senadores. "Enquanto não acertamos os detalhes do projeto, de modo a garantir o equilíbrio federativo, não vamos pautar a resolução