O candidato do PMDB parece que vive noutra galáxia e acredita que pode ser eleito no primeiro turno. Ele não é mesmo contemporâneo dos atuais goianienses
Iris Rezende e Vanderlan Cardoso: o primeiro não percebe que Goiânia está cada vez mais identificada com o segundo | Fotos: Fernando Leite e Renan Accioly.
Iris Rezende sempre foi um dos políticos mais atentos da história de Goiás. Mas tudo indica que seu tempo passou mesmo e ele se tornou um “atleta da nostalgia” (daí falar em mutirão numa região inteiramente urbanizada). Há uma profunda desconexão entre os homens e mulheres atuais e o líder do PMDB. Observe-se que Vanderlan Cardoso, candidato a prefeito de Goiânia pelo PSB, está colado no líder nas pesquisas de intenção de voto, com chance de superá-lo — porque está crescendo aos saltos, tornando-se dono da expectativa de poder —, mas Iris Rezende ainda fala em ganhar no primeiro turno. Jorcelino Braga, marqueteiro experimentado, e Agenor Mariano, jovem político dos mais articulados, deveriam despertá-lo dizendo-lhe: “Acorda, Iris!”
As chances de Vanderlan Cardoso ir para o segundo turno em primeiro lugar são cada vez maiores, devido ao teto de Iris Rezende — 37%. O candidato do PSB até agora não tem teto e, se continuar crescendo sem freio, pode até mesmo ganhar no primeiro turno. Restará a Iris Rezende, mais uma vez, curtir sua (possível) quinta derrota eleitoral na fazenda do Xingu, por sinal, dizem, extremamente aprazível.
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